O PULO DO SAPO

Reflexão
Se você colocar um sapo numa panela, enchê-la com água e a colocar no fogo, vai perceber uma coisa interessante: o sapo se ajusta à temperatura da água, e permanece lá dentro. E continuaria se ajustando, quanto mais subisse a temperatura. Quando a água estivesse perto do ponto de fervura, e o sapo tentasse saltar para fora, não conseguiria, porque estaria muito cansado devido aos ajustes que teve que fazer. Alguns diriam que o que matou o sapo foi a água fervendo…. o que o matou, na verdade, foi a sua incapacidade de decidir quando pular fora. Pare de se ajustar à pessoas erradas, relacionamentos abusivos, amizades parasíticas, trabalhos fim-de-carreira e tantas situações que vivem te “esquentando”. Quando você já fez tudo o que pôde, e ainda tem que viver fazendo mais, você corre o risco de morrer tentando, e não alcançar nada.
Saia fora disso…

Para poetizar

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“Se os textos não lhe agradam, não continuem, pois a leitura obrigatória é tão absurda quanto falar em felicidade obrigatória. 

Acho que a poesia é algo que se sente. Se vocês não sentem a poesia, se não aprendem a beleza, se uma narrativa não lhes provoca desejo de saber o que aconteceu depois, então quer dizer que o autor não escreveu para vocês. Afinal, a literatura é bastante rica para apresentar lhes algum autor digno de sua atenção que, se não lhes interessar hoje, talvez seja lido amanhã, com um grande prazer”
(Extraído do texto “Cinco – A Poesia” de Jorge Luis Borges

Para se sentir Melhor

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REFLEXÃO DA SEMANA

QUANDO SE SENTIR TRISTE, sentado, dê palmadas em tuas pernas, isso o fará recordar das batidas do teu coração.

QUANDO NÃO ENTENDER NADA, acenda uma vela ou um incenso, a claridade chegará a tua Alma.

QUANDO SENTIR MEDO entre em contato com a natureza, feche os olhos e receberá a tranquilidade que emana de sua essência.

QUANDO SENTIR APEGO conte ao fogo, ele é mestre em transmutar estados.

QUANDO SE SENTIR ESTAGNADO fale com tua irmã água, ela sabe de movimentos, flui e não se agarra a nada.

QUANDO TEUS PENSAMENTOS NÃO PARAM preste atenção a tua respiração, ela te trará de volta ao momento presente.

QUANDO PERDER TUA CONEXÃO fale consigo mesmo, com seu Eu Superior, ele te recordará de onde vens.

QUANDO SENTIR DESEJO DE MORRER fale com a terra, ela sabe de renascimentos.

Mas não se sinta só, pois todos somos UM, sonhando que estamos separados.

Estás acompanhado dos astros, da natureza e de outros que usam uma roupagem como a tua para viver nesta Terra.

Compartilhando com amor e respeito.

Se conecte com a natureza, se conecte consigo mesmo.❤

Autor Desconhecido

O pote rachado

O pote rachado defeito ou qualidade? Escute a história e perceba suas conclusões.

Pedeleitura

O pote rachado

 Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade. 
Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.  Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que havia sido designado a fazer.  
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia, à beira do poço:  
– Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas. 
– Por quê?, perguntou o homem. – De que você está envergonhado?
– Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote. 
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
– Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.  
De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote: 
– Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho??? Notou ainda que a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava??? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa

O monge, a vaca e a montanha

 seu discípulo costumavam visitar as pessoas que moravam em vilarejos distantes da cidade. Num dos seus passeios, já estava anoitecendo e eles ainda estavam no meio de uma estrada, distantes do vilarejo para onde se dirigiam.

Avistaram um sítio, aproximaram-se e pediram pousada durante aquela noite.

O sítio era muito simples. Ali, viviam um casal de aparência humilde e seus três filhos, pequenos, raquíticos. A pobreza do lugar era visível e, mesmo assim, eles acolheram, de bom grado, a dupla de viajantes.

Durante o jantar, onde fora servido mingau de leite com farinha, o mestre indagou:

“-Neste lugar não há sinais de comércio ou de algum trabalho. Também não vimos nenhuma plantação. Como vocês sobrevivem aqui?“

O dono da casa respondeu:

“- Meu amigo, nós temos uma milagrosa vaquinha, que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse leite nós vendemos ou trocamos na cidade, por outros alimentos ou coisas que necessitamos. Outra parte fazemos queijo , coalhada, pirão e, assim, vamos sobrevivendo. Não sabemos plantar, também acho que essa terra não dá nada e tudo aqui é muito difícil. Ai de nós se perdemos a nossa vaquinha!“

De madrugada, os dois receberam um copo de leite quente. Em seguida, agradeceram a hospitalidade e foram embora. Assim que sairam do sítio, o mestre ordenou ao discípulo que ele pegasse a vaca e a atirasse num precipício. O jovem, surpreso, não só se chateou como ficou revoltado com a atitude desumana do seu mestre:

” -Como podemos destruir a única fonte de sobrevivência dessa família?”.

Relutou um pouco, mas limitou-se a cumprir a ordem do mestre.

Alguns anos depois, o jovem , retornando sozinho àquela região, resolveu se dirigir ao sítio daquela família que lhes hospedara. Chegando lá, qual não foi o seu espanto quando verificou que o local havia mudado muito. O casal que vinha em sua direção era o mesmo, mas estava feliz. As crianças cresceram e, agora, já quase adolescentes, estavam bonitas, bem nutridas. Tudo havia passado e para melhor: horta, frutas, galinhas, animais diversos passeavam pelo sítio. O jovem, não acreditando no que via e ainda se sentindo culpado, questionou:

“- Como é possível vocês terem progredido tanto?!”

Ao que o casal respondeu:

“- Quando vocês estiveram aqui a nossa situação não era das melhores. Tínhamos só uma vaquinha e toda a nossa sobrevivência vinha dela. Logo após a saída de vocês, aconteceu uma tragédia – nossa vaquinha caiu num precipício.

Entramos em desespero, mas, daí em diante, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver outros meios de sobrevivência. Descobrimos que a nossa terra era fértil e boa para legumes e frutas. Fomos, aos poucos, criando gosto e hoje é essa beleza que o senhor está vendo. Graças à perda da nossa vaquinha.”

E você, tem alguma “vaquinha” te limitando?

,”É PRECISO SEMPRE SE LIVRAR DE ALGO QUE DEPENDEMOS MUITO NO DIA A DIA. JOGAR NOSSAS VAQUINHAS NO PRECIPÍCIO E RECOMEÇAR! “

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